quinta-feira, 9 de junho de 2011

Brasileiro - Série A - 2011

Primeira Fase
Pos Time P J V E D GP GC SG
1 São Paulo 9 3 3 0 0 4 0 4
2 Corinthians 7 3 2 1 0 5 3 2
3 Palmeiras 7 3 2 1 0 3 1 2
4 Atlético-MG 6 3 2 0 1 6 2 4
5 Grêmio 6 3 2 0 1 4 2 2
6 Figueirense 6 3 2 0 1 3 1 2
7 Vasco 6 3 2 0 1 7 6 1
8 Fluminense 6 3 2 0 1 3 3 0
9 Flamengo 5 3 1 2 0 8 4 4
10 Internacional 4 3 1 1 1 5 4 1
11 Santos 4 3 1 1 1 4 3 1
12 Botafogo 4 3 1 1 1 3 3 0
13 Ceará 4 3 1 1 1 4 5 -1
14 Coritiba 3 3 1 0 2 6 4 2
15 Atlético-GO 3 3 1 0 2 1 3 -2
16 América-MG 3 3 1 0 2 4 8 -4
17 Cruzeiro 1 3 0 1 2 2 4 -2
18 Bahia 1 3 0 1 2 4 7 -3
19 Atlético-PR 0 3 0 0 3 0 5 -5
20 Avaí 0 3 0 0 3 2 10 -8
 
  Zona de classificação para a Copa Libertadores
  Zona de classificação para a Copa Sul-Americana
  Zona de rebaixamento

Teixeira já avisou Aécio de que abertura da Copa será no Mineirão, diz Juca Kfouri

Em meio às recentes derrotas políticas da cidade de São Paulo envolvendo a Copa do Mundo de 2014 no Brasil, como a perda do centro internacional de imprensa (IBC) para o Rio de Janeiro e a exclusão da Copa das Confederações de 2013, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) já deu o recado nos bastidores: o jogo de abertura do Mundial deve ser realizado no Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte.

A informação é do jornalista Juca Kfouri, comentarista e apresentador dos canais ESPN, e foi postada em seu blog no UOL na última quarta-feira. Segundo Juca, o presidente da CBF e do Comitê Organizador Local (COL) da Copa de 2014, Ricardo Teixeira, disse ao governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), que já avisou ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), ex-governador de Minas Gerais, de que a abertura do Mundial será no Mineirão.
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Em post publicado às 15h10 da última quarta, dia 8 de junho, com o título "Abre no Mineirão", Juca Kfouri diz textualmente: "Nenhum dos três confirmará, mas Ricardo Teixeira disse a Marconi Perillo, o tucano que governa Goiás, que já avisou ao seu amigo Aécio Neves que a abertura da Copa do Mundo será no Mineirão".

Visita técnica ao estádio do Mineirão, na semana passada: estádio ganha força para a abertura
Visita técnica ao estádio do Mineirão, na semana passada: estádio ganha força para a abertura
Crédito da imagem: Agência Estado
A briga política em torno do palco da primeira partida da Copa do Mundo de 2014 voltou a dividir o PSDB, partido que governa os estados de São Paulo e Minas Gerais, e demonstrou empatias e antipatias de Teixeira em relação a políticos tucanos. O presidente da CBF é amigo pessoal de Aécio, um dos únicos representantes do partido com quem tem interlocução.

Com São Paulo, entretanto, a situação é diferente. O cartola não tem boa relação com o ex-governador paulista e candidato derrotado à presidência no ano passado, José Serra (PSDB), nem com o atual governador, Geraldo Alckmin (PSDB), sucessor de Serra no cargo.

Teixeira foi investigado por duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) no Congresso Nacional no início dos anos 2000, ainda durante o mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), ainda o principal líder nacional dos tucanos. Durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o dirigente conseguiu ter grande interlocução com o Executivo, o que ainda não aconteceu neste início de mandato da presidenta Dilma Rousseff (PT).

A escolha pelo Mineirão seria justificada por Teixeira por critérios técnicos. O estádio é o que tem a reforma mais adiantada entre as principais sedes da Copa do Mundo de 2014, ao passo que São Paulo enfrenta problemas com a construção do futuro estádio do Corinthians, o Itaquerão, cujas obras se iniciaram somente na semana passada. Além disso, escolher o Mineirão significaria uma vitória do grupo ligado a Aécio, adversário interno de Serra e da ala paulista dentro do PSDB.

Título nacional de elite volta ao Vasco após dez anos de vexames e vices

Um gigante do futebol brasileiro renasceu na noite da última quarta-feira no Estádio Couto Pereira, em Curitiba. Mesmo com a derrota por 3 a 2 para o Coritiba, o Vasco da Gama conquistou o título inédito da Copa do Brasil, o segundo torneio nacional mais importante da temporada no país, depois de ter superado o time paranaense por 1 a 0 no jogo de ida, em São Januário.

Além de ter incluído mais um troféu em sua vasta galeria de taças, a equipe comandada pelo técnico Ricardo Gomes, liderada em campo pelo meia Diego Souza e presidida pelo ex-jogador e ídolo Roberto Dinamite, colocou fim a um jejum em competições nacionais de primeira linha que já durava dez anos.
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A última vez em que os torcedores cruzmaltinos comemoraram um título nacional de expressão aconteceu há uma década, no início de 2001, quando a equipe então comandada por Joel Santana e que tinha grandes nomes como Helton, Júnio Baiano, Juninho Pernambucano, Juninho Paulista, Euller e Romário derrotou o São Caetano no Maracanã, por 3 a 1, e levou a Copa João Havelange.

O campeonato era o equivalente ao Brasileirão de 2000, mas a decisão só foi disputada no início do ano seguinte depois que caiu parte da arquibancada de São Januário na partida realizada no final de dezembro. O duelo foi remarcado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e aconteceu no dia 18 de janeiro de 2001.

De lá para cá, foram dez anos sem nenhuma conquista nacional relevante. E pior: os vascaínos colecionaram alguns vexames históricos, tanto na Copa do Brasil quanto no Campeonato Brasileiro (o maior deles, o rebaixamento à segunda divisão em 2008). Além disso, a equipe amargou alguns vice-campeonatos que fizeram aumentar a fama de “eterno vice” do time cruzmaltino.

Retrospecto
Após o tetracampeonato brasileiro comemorado no início de 2001, valendo pela edição de 2000, o Vasco patinou feio na maior competição de futebol do país. Naquele mesmo ano de 2001, o time ainda teria Romário como artilheiro máximo do Brasileirão, com 21 gols, que não foram suficientes para evitar a má campanha e a 11ª colocação na tabela.

Nos anos seguintes, o time carioca continuou ocupando a parte de baixo da classificação: 15º lugar em 2002, 17º em 2003 (primeira edição dos pontos corridos) e 16º em 2004 (naquele torneio, o Vasco foi batido por 2 a 1 pelo Santos, que ficaria com o título, na última rodada). Em 2005, a equipe amargou a modesta 12ª colocação.

A melhor campanha do Vasco nesses dez anos aconteceria em 2006, quando o time carioca terminou o Brasileirão em uma honrosa sexta posição, quase chegando à Copa Libertadores da América. Em 2007, foi décimo colocado, ficando exatamente no meio da tabela. Até que, na temporada seguinte, aconteceu a maior tragédia da história do clube: o rebaixamento à Série B do campeonato nacional.

A redenção cruzmaltina começou em 2009, com o título inquestionável da segunda divisão do futebol brasileiro sob o comando do técnico Dorival Júnior. Em 2010, no primeiro ano após o retorno à elite, o Vasco terminou em 11º lugar.

Torcedores do Vasco sofreram um bocado desde 2001, mas comemoram ressurgimento do gigante da Colina
Torcedores do Vasco sofreram um bocado desde 2001, mas comemoram ressurgimento do gigante da Colina
Na Copa do Brasil
Na Copa do Brasil, do início da década passada até o título inédito da última noite, o Vasco conseguiu fazer boas campanhas e foi até vice-campeão uma vez, mas também deu vexames. Em 2001, o time não participou do torneio. Em 2002, foi eliminado nas quartas de final pelo São Paulo. Em 2003, caiu na mesma fase para o Cruzeiro, que faturaria a tríplice coroa (Mineiro, Copa do Brasil e Brasileiro) naquele ano.

O primeiro grande vexame no torneio aconteceu na edição de 2004, quando o Vasco foi surpreendido pelo desconhecido XV de Novembro de Campo Bom, do Rio Grande do Sul, então comandado pelo atual técnico da seleção brasileira, Mano Menezes, logo na segunda fase da competição. Em 2005, o fiasco foi parecido: eliminação nas oitavas de final diante do Baraúnas, do Rio Grande do Norte.

O melhor desempenho do Vasco na Copa do Brasil na primeira década do século XXI aconteceu em 2006. Mas a equipe foi derrotada na final justamente pelo maior rival, o Flamengo, que já havia superado os cruzmaltinos nas decisões do Estadual do Rio em 1999, 2000, 2001 e 2004.

Na Copa do Brasil de 2007, os vascaínos caíram para o Gama (DF), ainda na segunda fase. Em 2008 e 2009, chegaram às semifinais, mas foram eliminados por Sport e Corinthians, respectivamente (ambos seriam os campeões daquelas edições).

No Campeonato Carioca, além dos vices em 2001 (terceiro seguido) e 2004, o Vasco conquistou o título em 2003. Aquela havia sido a última conquista do time até a noite histórica de quarta-feira no Couto Pereira, mas não foi um título nacional, só estadual. O Brasil só voltaria a ficar com as cores cruzmaltinas no inesquecível 8 de junho de 2011. O gigante da Colina voltou.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Taça destruída da Copa do Rei vira destaque de museu na Espanha


taça da Copa do Rei quebrada no museu (Foto: Reprodução / AS.com)A taça original da Copa do Rei, destruída depois que o lateral Sérgio Ramos se descuidou, deixando o símbolo da única conquista do Real Madrid na temporada cair e ser esmagado pelo ônibus do clube, virou objeto de museu.
A Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) colocou o troféu em uma vitrine no museu da entidade, em Las Rozas, para que os visitantes possam apreciar a "obra".
No museu do Real Madrid já existe uma cópia para os torcedores não perderem a lembrança da única vez que os merengues foram superiores ao rival Barcelona na temporada, vencendo a final da copa com um gol de Cristiano Ronaldo na prorrogação.
O Barça acabou vencendo o Campeonato Espanhol e a Liga dos Campeões, superando os madridistas nas semifinais